RODOLFO SANTANA
Guarenas, 25 de outubro de 1944 - Caracas, 21 de outubro de 2012Nascido em Caracas, em 1944, é considerado um dos mais férteis autores da atual dramaturgia venezuelana e, também, um dos mais montados e premiados, não apenas em seu país, como mundo afora. Seus textos são verdadeiras investigações temáticas e literárias, em busca de aspectos insólitos e reveladores da sociedade e do homem moderno.
Fez parte do movimento teatral universitário, dirigiu o Teatro Universitário de Maracay, o Laboratório de Investigação Teatral da Universidade de Zulia e o Teatro Universitário da Universidade Central da Venezuela. Autor de mais de 118 obras, entre peças de teatro, roteiros para cinema e televisão, dá conferências e cursos em Universidades e instituições, ajudando na formação de novos autores e, também, defendendo uma nova concepção urbanística, que prevê a instalação de módulos de criação, onde a arte (em suas diversas manifestações) possa ser intensamente desenvolvida, experimentada e vivenciada pela população de uma cidade.
Além de “MATADOR” (no original, ‘Mirando al Tendido’), que teve montagens em vários países, como Argentina, Itália, Espanha, Cuba, Uruguai e Estados Unidos, entre suas obras mais representadas, estão: “La empresa perdona un momento de locura” (escrita em 1974, Prêmio Nacional da Crítica em 1978, ganhou montagens em diversos idiomas e versão para cinema e televisão), “'El Animador”, “Baño de damas” e “Encuentro en el Parque Peligroso”. A peça “Angel Perdido en la Ciudad Hostil”, ganhou o Prêmio Casa de Las Américas, um dos mais importantes prêmios literários da América Latina. Foi homenageado na mais recente versão da Mostra Dramaturgia Nacional, com a montagem de seu novo texto: “Obra Para Dormir Al Público”.
